Autoridade luisalvenses estão preocupados com possível acordo |
O
grupo é contra a possibilidade de importação de banana do país
vizinho. O Equador anunciou ter cumprido os requisitos
fitossanitários que o tornam apto a exportar a fruta para o Brasil,
de acordo com o que prevê a Organização Mundial do Comércio
(OMC), e pressiona as autoridades brasileiras para liberar e entrada
do fruto. Além da comitiva luisalvense, participaram da reunião a
Confederação Nacional dos bananicultores (CONABAN), Federação dos
bananicultores de Santa Catarina (FEBANANA), Senadores, Deputados
Federais, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores
de outras cidades que estão preocupados com os agricultores
brasileiros.
De
acordo com o vereador luisalvense Gelásio, o ministro Antônio de
Aguiar afirmou que a importação já era para ter sido feita, mas
existem algumas coisas que ainda estão impedindo a ação, como o
fitossanitário. “As informações que nos passaram nos bastidores é
que estão elaborando um relatório que ficará pronto na próxima
quinta e depois só de Deus sabe”, diz preocupado. O vereador
lembrou ainda que caso seja acertada a decisão de importação, não
é apenas a cidade de Luís Alves que será prejudicada, mas também diversas outras do país que trabalham com a fruta. “São mais de duas milhões e
quinhentas mil pessoa que trabalham diretamente com esta lavoura. O
que será destes agricultores?”.
Gelásio
ainda apontou outro ponto preocupante: muitos bananicultores
compraram máquinas e equipamentos, financiando através do governo.
Com o acordo acertado com o Equador, os produtores terão uma queda
brusca nas vendas e não conseguirão pagar o banco e gerará uma
crise no segmento nacional inclusive em Luís Alves.
Caso
o governo decida a favor do Equador, autoridades e produtores já
estão organizando um manifesto. “Ficou combinado que alguns
deputados irão pressonar o governo para que não aconteça isto, mas
se não adiantar as associações e agricultores irão se organizar
para fazer um manifesto e eu estou junto com eles para o que for
preciso”, garantiu. A data para a decisão do governo, não foi
definida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário